Sábado, 26 de Abril de 2025
A 2ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia abriu um inquérito civil para apurar a conduta de advogados suspeitos de protocolar ações judiciais sem o conhecimento ou autorização de idosos, muitos deles analfabetos. A investigação foi motivada pela Operação Arnaque, conduzida em 2023 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
A denúncia partiu de uma grande instituição financeira responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões. A empresa alertou o Ministério Público sobre milhares de processos movidos contra bancos, muitos classificados como temerários pela Justiça. Segundo as apurações, os supostos autores das ações — idosos, analfabetos e até falecidos — desconheciam totalmente a existência desses procedimentos.
Em alguns casos, mesmo com decisões favoráveis, as vítimas não receberam os valores devidos. As evidências sugerem a atuação de uma organização criminosa especializada em "advocacia predatória", que usava pessoas vulneráveis como laranjas para movimentar milhares de processos. Uma perícia grafotécnica confirmou a falsificação da assinatura de uma das vítimas, reforçando as suspeitas de fraude.
A 2ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia abriu um inquérito civil para apurar a conduta de advogados suspeitos de protocolar ações judiciais sem o conhecimento ou autorização de idosos, muitos deles analfabetos. A investigação foi motivada pela Operação Arnaque, conduzida em 2023 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
A denúncia partiu de uma grande instituição financeira responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões. A empresa alertou o Ministério Público sobre milhares de processos movidos contra bancos, muitos classificados como temerários pela Justiça. Segundo as apurações, os supostos autores das ações — idosos, analfabetos e até falecidos — desconheciam totalmente a existência desses procedimentos.
Em alguns casos, mesmo com decisões favoráveis, as vítimas não receberam os valores devidos. As evidências sugerem a atuação de uma organização criminosa especializada em "advocacia predatória", que usava pessoas vulneráveis como laranjas para movimentar milhares de processos. Uma perícia grafotécnica confirmou a falsificação da assinatura de uma das vítimas, reforçando as suspeitas de fraude.
A 2ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia abriu um inquérito civil para apurar a conduta de advogados suspeitos de protocolar ações judiciais sem o conhecimento ou autorização de idosos, muitos deles analfabetos. A investigação foi motivada pela Operação Arnaque, conduzida em 2023 pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
A denúncia partiu de uma grande instituição financeira responsável pelo pagamento de aposentadorias e pensões. A empresa alertou o Ministério Público sobre milhares de processos movidos contra bancos, muitos classificados como temerários pela Justiça. Segundo as apurações, os supostos autores das ações — idosos, analfabetos e até falecidos — desconheciam totalmente a existência desses procedimentos.
Em alguns casos, mesmo com decisões favoráveis, as vítimas não receberam os valores devidos. As evidências sugerem a atuação de uma organização criminosa especializada em "advocacia predatória", que usava pessoas vulneráveis como laranjas para movimentar milhares de processos. Uma perícia grafotécnica confirmou a falsificação da assinatura de uma das vítimas, reforçando as suspeitas de fraude.
Ação nacionalA Operação Arnaque, deflagrada em julho de 2023, resultou no cumprimento de 39 mandados de prisão preventiva e 51 de busca e apreensão em oito cidades de Mato Grosso do Sul (Iguatemi, Naviraí, Paranhos, Tacuru, Sete Quedas, Eldorado, Anaurilândia e Chapadão do Sul), além de outros sete estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná e Piauí.
Relatórios do Gaeco indicam que duas organizações criminosas, sediadas em Iguatemi, usavam documentos e procurações obtidos ilegalmente. Perícias já identificaram a falsificação de assinaturas em vários casos. As investigações apontam crimes como estelionato, apropriação indébita, corrupção e lavagem de dinheiro, aproveitando-se da vulnerabilidade das vítimas.
Apurações em SidrolândiaNa cidade, a 3ª Promotoria de Justiça encaminhou os fatos à Polícia Civil para investigação criminal e repassou o caso à 2ª Promotoria, responsável pela defesa dos idosos. Esta última instaurou o inquérito para apurar a responsabilidade civil dos advogados envolvidos e tomar medidas administrativas e judiciais, incluindo possível comunicação à OAB sobre infrações ético-disciplinares.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul analisa a documentação para identificar os responsáveis pelos ilícitos e os beneficiários dos valores obtidos, visando reparar os danos causados às vítimas. O processo segue em andamento.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul analisa a documentação para identificar os responsáveis pelos ilícitos e os beneficiários dos valores obtidos, visando reparar os danos causados às vítimas. O processo segue em andamento.